quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

ELEIÇÃO PARA UMAP 2010


Graça e paz!

Pedimos que todos os nossos jovens se preparem para a Eleição da UMAP 2010. Acontecerá no próximo sábado, 26/12, após o culto da manhã.

Não perca a oportunidade de dar a sua opinião!

Que em espírito cristão todos vocês, jovens, possam decidir sobre a liderança da UMAP 2010. Os nomes dos componentes das chapas e suas respectivas funções estão anexados no mural da igreja. Vote consciente!

Um abraço fraterno.

Em Cristo.

Ms. Arildo Gomes
Pastor IAP Pq. Jandaia

Quatro novas almas, quatro novas vidas!

Irmãos, que a graça e a paz de Deus seja sobre vós.

Deus, segundo a sua misericórdia nos deu o privilégio de batizarmos mais quatro almas, que desde o dia 19 de dezembro num ato bíblico, público e simbólico morreram para o mundo e ressuscitaram para Cristo.


A profissão de fé de todos eles foi realizada no templo da IAP Pq. Jandaia e logo mais, à tarde, o  batismo em Nazaré Paulista-SP.

O batismo foi realizado com a IAP Jd. São João que nessa oportunidade batizou nove pessoas, para a glória de Deus.

Uma multidão de irmãos, irmãs e crianças acompanhou com muita alegria cada momento do batismo. Cerca de 70 pessoas estiveram presentes.

Os mais novos membros da IAP Pq. Jandaia são: Camila, Ana Amélia (95 anos), Larissa e Carlos (Carlinhos).


"Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" Mateus 28:19

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Jovens de Pq. Jandaia participaram do I Treinamento de Missões e Evangelismo

No dia 05 de dezembro, o Departamento de Missões e Evangelismo (DEME - Geral), realizou na IAP Jd. das Oliveiras o I Treinamento para Líderes de Missões e Evangelismo, da Campanha 2010 entitulada "E o semeador saiu a semear". O objetivo da campanha é alcançarmos 1.000.000 (um milhão) de contatos missionários até 2011 em todo o Brasil e exterior.


Deus tem despertado a nossa juventude para a obra de missões e evangelismo e muitos tem conhecido o Ide de Jesus Cristo.

O palestrante foi o Pr. Aléssio Gomes de Oliveira, diretor de Missões Mundiais da IAP. Já está marcado para o ano que vem (2010) um novo treinamento visando a implantação de grupos de estudos bíblicos. Estaremos divulgando a data aqui no blog. Abaixo, algumas fotos do evento:




A Campanha também será realizada no Exterior.

Em breve, acompanhe aqui maiores informações sobre a Campanha "E o semeador saiu a semear".

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

"O Deus que vive na Igreja é livre de preconceito"


Vice-presidente da Igreja Adventista da Promessa, pastor Hermes ressaltou em sua ministração cinco características do Espírito Santo
Por Juliana Simioni

Na 45ª Assembleia Geral da Igreja Adventista da Promessa, que aconteceu em Sumaré (SP), nos dias 27, 28 e 29 de novembro, a liderança trabalhou o tema "Espírito Santo", divido em três tópicos: "O Deus que vive na Igreja", "Seus grandes feitos" e "O Deus que atua na Igreja".

'Espírito Santo: O Deus que vive na Igreja' foi o primeiro tópico a ser ministrado no sábado de manhã pelo pastor Hermes Pereira de Brito, vice-presidente da IAP.

Espírito missionário

A leitura bíblica feita pelo pastor encontra-se em Atos 2:1-2. "Assim como um corpo sem espírito não tem vida, a Igreja sem o Espírito Santo também é morta", afirmou. Com base na passagem lida, Hermes destacou cinco informações sobre a natureza do Espírito Santo.

A primeira característica citada foi que o Deus que vive na Igreja é missionário. Hermes explicou o fato de a festa de pentecostes ser a mais freqüentada de Jerusalém e de o discurso de Pedro, proferido para uma platéia internacional, ter convertido quase 3 mil pessoas, que levaram de volta para suas terras o evangelho do Senhor Jesus. "O trabalho missionário do Espírito Santo foi extraordinário", exclamou Brito.

Imprevisível, glorioso e misterioso

"O Deus que vive na Igreja é imprevisível", disse Hermes sobre outra característica do Espírito Santo que foi citada. Ele atentou para o segundo versículo de Atos 2 que se inicia com 'de repente' e termina com 'e encheu toda a casa onde estavam assentados'. O pastor ensinou que a "agenda" do Espírito Santo não é a nossa "agenda" e que, ao contrário do que alguns ensinam, não existe posição sagrada: "Os movimentos do Espírito Santo não podem ser calculados ou controlados, Ele age quando quer e como quer".

"Glorioso" é a terceira característica do Deus que vive na Igreja, segundo o pastor, que observou a parte do mesmo versículo de Atos, que diz: 'veio do céu'. "Não veio do lado, não veio da terra. O Espírito veio do céu, é do céu. Não podemos confundi-lo com uma força. Ele é Deus!", afirmou.

A quarta característica citada foi "misterioso". Hermes comentou o fato de a chegada do Espírito Santo ser comparada em Atos 2 a um 'vento impetuoso'. "O Espírito Santo não é um vento e nem veio em forma de vento, todavia, o som ouvido era semelhante ao do vento", explicou. Segundo o pastor, o Espírito Santo ser também compreendido como vento em outras passagens bíblicas, deve-se ao fato de ambos serem misteriosos, "ninguém sabe de onde vêm, nem para onde vão". "Não podemos ver o Espírito Santo, mas podemos senti-lo", disse ele.

Deus imparcial

A quinta e última característica citada pelo pastor foi: "O Deus que vive na Igreja é imparcial". Hermes observou que o final do segundo versículo de Atos 2 diz que o Espírito Santo encheu toda a casa, mesmo havendo no ambiente mulheres, discriminadas pela sociedade da época. "O Pentecostes rompe com o preconceito social e mostra que o Espírito Santo é para o negro, para o branco, para o rico, para o pobre, para o adulto, para a criança, para o homem, para a mulher, para o idoso, para o jovem, para o letrado e para o analfabeto. O Deus que vive na Igreja é livre de preconceito, não faz acepção de pessoas", enfatizou.

O pastor Hermes Pereira de Brito concluiu o sermão lembrando que a partir do Pentecostes o Espírito Santo nunca mais deixou a Igreja. "Missionário, imprevisível, glorioso, misterioso e imparcial, esse é o Deus que vive em nós. Que possamos orar como Davi: 'não retires de mim o Teu Espírito Santo' (Sl 51:11)", finalizou.
Em entrevista ao Guia-me, o vice-presidente da IAP afirmou ter vivido várias experiências com o Espírito Santo e relatou uma das que mais o marcou: "Deus concedeu a mim uma cura que eu nem sabia que era algo importante e necessário para minha vida. No mesmo momento em que orávamos, e que Deus me curou, o Senhor Jesus abençoou a vida de uma pessoa e fez com que ela visse a Jesus como Filho de Deus, porque Ele havia operado uma cura em minha vida, e eu só soube três ou quatro anos depois. Isso foi fantástico!".

  Via: www.guiame.com.br

Diretoria da Igreja | Ano 2011

Pastor Titular - Pr Claudio Felizardo




DIJAP PQ. JANDAIA | 2010

O Departamento Infanto-Juvenil Adventista da Promessa - DIJAP em PQ. JANDAIA, atua sob a orientação pastoral, e com as diretrizes emanadas dos Dijap’s Geral e Regional, administrando o trabalho de educação cristã na Escola Bíblica e desenvolvendo atividades espirituais, culturais, sociais e recreativas, que promovam a integração da criança e do adolescente na igreja. 


1ª Diretora: Irª. Erika Magalhães












2ª Diretora: Dsa. Andréia Santos

Sociedade Feminina Adventista da Promessa | SOFAP 2010

1ª Diretora: Msª. Thaís R. Ottesen Gomes










2ª Diretora: Dsa. Andréia M. Santos











Visite o site oficial da SOFAP: www.fesofap.com.br

União da Mocidade Adventista da Promessa | UMAP 2010

1° Diretor: Ir. Paulo Henrique Velozo











2ª Diretora: Irª Camila Rorato











Ver todas as postagens relacionadas a UMAP PQ. JANDAIA.


Visite o site oficial da Geração Metanóia: www.fumap.com.br
 

DEMAP - Palavra do Diretor


Em breve, neste espaço, uma palavra do Diretor local do Departamento de Música Adventista da Promessa - DEMAP em Pq. Jandaia.

Aguarde...

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Congresso Santificai e Adorai



2 a 4 de abril de 2010, com a participação de Asaph Borba - Inscreva-se!

Um congresso de louvor, adoração e música. Assim será o Congresso Santificai e Adorai, um evento muito esperado pelos instrumentistas e cantores da Igreja Adventista da Promessa. Além de oferecer oficinas para diversas áreas do universo musical, o Congresso promoverá a união entre os participantes, além de momentos maravilhosos de celebração a Deus, com música de qualidade e uma mensagem bíblica bem elaborada.

O Congresso Santificai e Adorai será realizado nos dias 2, 3 e 4 de abril de 2010, em Curitiba (PR). Nessa festa da adoração e música, teremos como convidado especial o Pr. Asaph Borba, um reconhecido ministro de louvor e adoração em nosso país.

Inscrições pelo site do Demap (www.demaps.com.br) ou pelo telefone (11) 3119-6457, com Dsa. Silvana Rocha.

Fonte: portaliap.com.br

FATAP: Curso Médio em Teologia – à Distância



Curso Médio em Teologia – à Distância
 
Presente em 21 localidades no Brasil e exterior, a Fatap (Faculdade de Teologia Adventista da Promessa) está disponibilizando a partir de setembro de 2009 o Curso Médio em Teologia à Distância. Caso você não faça parte de um curso extensivo da Fatap, esta é uma ótima oportunidade de conhecer um pouco mais sobre Cristo e sua palavra.

Nova série de lições bíblicas já está pronta


Já está na hora de você adquirir a nova série, cujo titulo é “Sejam Santos”.

A série de lições bíblicas “A Igreja de Cristo”, que vem sendo estudada no último trimestre de 2009, está chegando ao fim. Temos pela frente mais três lições apenas: “Uns aos outros”, “Ajudem os caídos” e “Final feliz”. Já está na hora de você adquirir a nova série, cujo titulo é “Sejam Santos”, que está disponível na Gráfica e Editora a Voz do Cenáculo.

Esta não é a primeira vez que tratamos do tema santidade numa série de lições bíblicas. A série “Santificação Pessoal”, estudada no primeiro trimestre deste ano, também tratou do assunto, mas de maneira mais conceitual e teológica.

Você ainda deve se lembrar que na ocasião vimos o ensino bíblico sobre vários aspectos da santificação pessoal: a exigência, a natureza, o começo, a parceria, o processo, a amplitude, a evidência, a inimiga, o declínio, a sondagem, a retomada, a insistência e a plenitude. O enfoque da santidade nesta nova série é de natureza mais prática e mais aplicativa.

Leia o primeiro capítulo da Lição

Ela vai nos mostrar, a partir da Bíblia, como ser cada vez mais santos em toda a nossa maneira de viver: na vontade, na doutrina, na comunhão, no pensamento, no namoro, nas finanças, na amizade, no trabalho, no descanso, na família, na palavra, no alimento e na internet.

A série está dividida em três tópicos: “saiu na mídia”, “e a Bíblia, o que diz?” e “vamos mudar!”. Por se tratar de uma série especial, o conteúdo é um pouco mais extenso. Os Comentários Adicionais, que auxiliam tanto os professores quanto os alunos, continuarão à disposição de todos no www.portaliap.com.br. Adquira já seu exemplar, entrando em contato com a gráfica: tel. (11) 2955-5141 / e-mail: gevc@terra.com.br


Fonte: portaliap.com.br

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

LIBERDADE AOS CATIVOS! (carta do nosso irmão Jim)


Irmãos, como prometemos estamos publicando a carta do nosso amigo e irmão Jim (de nacionalidade peruana) destinada a IAP Pq. Jandaia.

Jim atualmente está recluso em uma penitenciária por um crime que cometeu no passado. Era homossexual e usuário de drogas. Mas o perdão do Senhor através do sacrifício de Jesus operou na vida dele. Ele se arrependeu e aceitou a Cristo como Senhor e Salvador de sua vida. Hoje Jim está livre da condenação divina e tem se tornado um pregador da palavra de Deus onde está.

Que esta carta sirva de testemunho a todas as pessoas.
Jesus perdoa, liberta, cura, restaura e salva!

Ele também pode fazer isso em sua vida!

Ms. Arildo Gomes.


Itaí, 13 de outubro de 2009.


IGREJA ADVENTISTA DA PROMESSA


A toda essa gente maravilhosa desta igreja, que apenas conheci e me deu todo o carinho e atenção, que a paz do Senhor esteja sempre convosco e que a graça de Deus e do Espírito Santo seja nos corações de todos vocês.


Primeiramente eu quero dar graças a Deus por ter me mostrado o caminho certo. 38 anos na minha vida eu estive perdido no caminho errado, mas hoje sou uma ovelha de Jesus porque aceitei Ele de todo coração na minha vida, pra me limpar de todo pecado e todo mal, e passar a ser agora um homem de Deus.


Estou muito emocionado pelo que está acontecendo na minha vida, passei por algumas igrejas, cristianas e outras, mas nunca senti a presença de Deus como senti nesse dia, sábado 10 de outubro, foi pra mim um dia muito especial e importante na minda vida.


Posso dizer que vi refletido a graça de Deus em cada rosto de todas essas pessoas, os vi cheios de alegria e felicidade, que eu queria também; desejaba tanto! que me contagiei do Espírito Santo e foi assim que por medio dEle que decidi aceitar Jesus no meu coração.


Estou escrevendo desde aqui da Penitenciária de Itaí, recluido nesta prisão, mas só de corpo, e não de alma nem de coração, pois o SENHOR abreu as grades da vida errada que eu levava, quebrou cadeias e minha alma perdida ficou liberta, Deus liberou, Jesus limpou com a sua sangue, agora só pertence a Ele.


Eu sei e entendi que Deus tem um propósito pra mim, eu não sei ainda qual é, mas só sei que precisso muito do SENHOR e de todos vocês... orem por mim por favor, para eu poder ficar firme e forte na minha grande decisão, sei que vou passar por muitas tentações e fraquezas, mas é isso o que eu quero enfrentar para assim algum dia eu poder dizer: "Eu venci! Eu todo o posso em CRISTO JESUS que me fortaleze, não temerei e nada me faltará", se o Senhor me pus no seu caminho, Ele não me abandonará.


Uma grande tristeza me invade hoje por estar agora longe da igreja e de todos vocês... é a saudade!


Ao pastor Ms. Arildo Gomes, muito obrigado de tudo coração pelo seu carinho, pelo aconchego.
Deus abençoe sempre você e sua esposa Ms. Thais R. Ottesen Gomes e família.
À Ms. Diva, agradecido infinitamente por todo o teu apoio, carinho e atenção, agradeço a Deus por ter posto você no meu caminho.
Larissa, Rosangela, Carlinho e esposa Camila, não tenho palavras pra agradecer vocês tanta gentileza, vocês forão boas pessoas comigo, fizerão-me sentir como da sua família, aliás me senti na minha casa.


Aos grupos de louvores, vocês cantam lindo, amei esses louvores, voz maravilhosa, dom divino. Fico com muita vontade de voltar a ouvir vocês.


Agora vou me despedindo desta, mas com muita saudade de voltar logo para esta Santa Igreja.


Que a graça do Espírito Santo seja em todos vocês.
Deus os abençõe sempre.


Os amo muito em Cristo Jesús.
Abraços. Irmãozinho JIM.


Se você deseja escrever para o irmão Jim, envie um e-mail para iapjandaia@gmail.com que forneceremos o endereço para correspondência.

"Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles..." Hb. 13:3

terça-feira, 17 de novembro de 2009

DEUS AGIU EM NOSSO PRIMEIRO RETIRO "REFLETINDO JESUS, IMPACTANDO VIDAS"

ATENÇÃO: Para ver a matéria completa, clique no título da postagem, acima.
Nos dias 13, 14 e 15 deste mês de novembro de 2009, realizamos com a graça de Deus o nosso I Retiro Espiritual que teve por tema: "REFLETINDO JESUS, IMPACTANDO VIDAS" no Sítio Recanto do Paraíso, em Santa Izabel, SP.




Na manhã de sábado, tivemos momentos de muito louvor e alegria. A abertura foi feita pelo Grupo de Louvor da IAP Pq. Jandaia e em seguida ficou a cargo do Grupo de Louvor da IAP Vl. Nova Curuçá. A irmã Fabiana Souza apresentou uma linda coreografia solo. Fomos ministrados pelo Senhor através da Dsa. Lilian Mendes com a mensagem: "Refletindo Jesus", o que nos fez repensar a nossa atitude cristã diante de uma sociedade cada vez mais distante de Deus. Será que estamos realmente refletindo Jesus? Deus ministrou de forma especial no coração de todos.



À tarde, o Pr. Aldo de Oliveira ministrou uma palestra interativa com os jovens com base no filme A Segunda Chance, que contrasta os valores de uma vida cristã prática com uma vida cristã teórica e irreal.

No sábado a noite a festa continuou. Adoramos ao Senhor da Igreja com muito louvor,  coregrafia e a encenação de uma peça, dirigidos pelos grupos da IAP Pq. Jandaia.




O ápice do Retiro foi a palavra de Deus ministrada pelo Pr. João Leonardo Júnior, diretor da Federação das Uniões da Mocidade Adventista da Promessa - FUMAP.
 Foi um momento ímpar no Retiro da IAP Pq. Jandaia. Ele pregou o texto de Marcos 1: 40-42 e, com tema IMPACTANDO VIDAS, relacionou o impacto que Jesus causou na vida do paralítico e o impacto que pode causar na vida de todos nós. No rosto dos participantes ficou visível a grandiosa ação do Espírito Santo nos corações.



A pregação da Palavra foi seguida pela ministração de orações em favor de todos os participantes.  Contamos ainda com a presença do Pr. Geremias Lino Pereira, superintendente regional, que também orou pelos participantes.
Deus falou com muitas pessoas e ministrou transformação e cura na vida de outras.




No domingo, o dia foi de diversão e muita descontração. Participaram conosco,  membros de várias outras IAP's da região, o que nos possibilitou interagirmos e trocarmos diversas experiências.



Com certeza, o nosso retiro deixou saudades, pois os momentos vividos ali se tornaram inesquecíveis. Deus tem muito a fazer através de nós! Basta tomarmos uma decisão, a decisão de Refletir Jesus e Impactar Vidas todos os dias!

Comente esta postagem e deixe sua opinião sobre o I Retiro Espiritual da IAP Pq. Jandaia.

Para ver mais fotos, acesse o nosso perfil no Orkut.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

PORTAL DE ORAÇÃO - RETIRO IAP PQ. JANDAIA 2009




Portal de Oração
“Refletindo Jesus, Impactando Vidas”
Retiro da IAP Pq. Jandaia - Novembro 2009



“Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” II Co 3:18

A oração é o meio de falarmos diretamente com o nosso Deus Criador. Isto, à primeira vista, pode parecer tão simplório e não digno de muita importância. Mas se meditarmos um pouco mais, veremos a grandiosidade da experiência que todos podemos ter de falar com o autor da nossa vida. É como se um quadro pudesse falar com o seu pintor e como se um livro ao seu escritor. É como se um vaso de barro pudesse discorrer com o seu oleiro.

No livro de Tiago, no capítulo cinco e versículo dezesseis, Deus nos mostra que precisamos orar uns pelos outros para que saremos das nossas enfermidades.

Há hoje em dia, como em toda a história humana, muitas pessoas enfermas. E nem sempre são enfermidades físicas que elas têm. As enfermidades espirituais são as que mais atacam as pessoas, pois essas são invisíveis e mesmo que a pessoa tenha sua saúde física perfeita, essas doenças espirituais insistem em atacar, causando solidão, angústia, ansiedade, depressão, dor e até o desejo por suicídio.

Como sabemos, o lema do nosso Retiro 2009 é “Refletindo Jesus, Impactando Vidas”. Entretanto, se desejamos cumprir verdadeiramente essa proposta, precisamos então orar para que todas as pessoas que participarem de alguma forma da realização desse evento sejam impactadas pelo amor de Jesus Cristo refletido em nossas vidas.

“E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.” Tg 5:15

Irmãos, vamos usufruir do privilégio de falar com o SENHOR para que, em especial nesse Retiro, vidas sejam impactadas, restauradas e transformadas para que depois possam refletir com mais intensidade a luz de Jesus Cristo nos corações daqueles que ainda não O conhecem.

Abaixo, listamos alguns objetivos de oração:

•    Orar para que este seja um retiro de salvação. Que pessoas aceitem a Jesus como o seu único Salvador e filhos pródigos se reconciliem com o Pai, e assim, voltem para Jesus;
•    Orar para que neste retiro haja libertação de vícios por drogas ilícitas, bebidas, cigarros, pornografia, vídeo games, remédios, televisão, internet, etc;
•    Orar por todos os pregadores e dirigentes das programações;
•    Orar por todos os grupos de louvor que irão ministrar;
•    Orar pela proteção de todos os participantes contra acidentes e incidentes constrangedores, desde os motoristas dos ônibus até as brincadeiras nos momentos de lazer;
•    Orar pelos monitores, as cozinheiras, o dono do local;
•    Orar para que não haja imprevistos com o equipamento de som;
•    Orar para que haja um clima fraterno e espiritual entre todos os participantes.

Com expectativa.

A COMISSÃO DO RETIRO, via Blog IAP Pq. Jandaia

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

SEUS TEXTOS PUBLICADOS NO BLOG IAP PQ. JANDAIA


Graça e paz.

Senhores e senhoras, queridos e queridas, moços e moças, bem... entenderam né? (risos)

Queremos convidar você a nos enviar seus textos como artigos, esboços de sermões adaptados como redação ou mesmo na íntegra (em forma de sermão) e outros textos sobre atualidades ou assuntos de interesse comum aos cristãos, testemunhos, enfim, o BLOG é nosso!

Algumas pequenas "regrinhas":

A linguagem precisa ser objetiva, clara e coerente;

O colaborador deve enviar o texto já revisado ortográfica e gramaticalmente;

O BLOG IAP PQ. JANDAIA se reserva ao direito de realizar alterações posteriores a fim de corrigir erros gramaticais, não alterando no entanto, o sentido geral do artigo.

O envio do texto não implica, necessariamente, em sua publicação.

Os artigos devem ser, preferencialmente, de sua própria autoria.

Os interessados deverão enviar seus artigos para o nosso e-mail: iapjandaia@gmail.com

Para maiores informações, poderão postar um COMENTÁRIO abaixo.
Para comentar, basta ter uma conta no Google (a mesma com que você acessa o Orkut).

Sendo assim:

DIVIRTAM-SE!!!

BLOG IAP PQ. JANDAIA


Graça e paz de Jesus Cristo a todos!


Irmãos de Jandaia, estivemos divulgando o seu, o meu, o nosso BLOG IAP PQ. JANDAIA ao maior número possível de pessoas.

Mas cremos que isso ainda é pouco. Queremos contar com a ajuda de todos vocês para que esta ferramenta torne-se um ponto de referência para todos os internautas da igreja e também de outras IAP's de Guarulhos e pelo mundo.


Como dissemos, precisamos de você!


Por favor, comente as postagens, participe das enquetes...
Muito mais vem por aí!!!

Que Deus abençoe a família de cada um de vocês!

domingo, 25 de outubro de 2009

Página de Downloads


A Doutrina da Aplicação da Redenção - Revisão e adaptação: Pr. José Lima (.doc)

A Doutrina do Pecado - Revisão e adaptação: Pr. José Lima (.doc)

A Doutrina da Igreja - Revisão e adaptação: Pr Genilson Soares (.doc)

A História de Israel - Pr. Alan K. Rocha (.doc)

Mapa das 12 Tribos de Israel datado de 1759 (JPEG)

30 Erros que o ministro de louvor NÃO pode cometer (.doc)

52 Personagens bíblicos do Novo Testamento (doc.)

52 Personagens bíblicos do Antigo Testamento (.doc)

A CENTRALIDADE DA CRUZ - Pr. José Lima (.pdf)

A Evangelização na Igreja Primitiva (.pdf)

Apologética na Conversação - Vincent Cheung. (.pdf)

Métodos de Estudos Bíblicos - Apostila (.doc)

As Sete Leis do Ensino - Apostila (.doc)

COMENTÁRIO BÍBLICO DO NT - Matthew Henry (.doc)

COMUNICAÇÃO NA IGREJA - Apostila (.doc)

Como a Bíblia chegou até nós (.doc)


RUDIMENTOS DA DOUTRINA (.pdf)

REGIMENTO DA FESOFAP - Para Sofap's (.pdf)

REGIMENTO DO DIJAP - Para diretoras dos Dijap's (.pdf)

Revista IAP em Ação 2009 (.pdf)

Ide e fazei discípulos... onde estão os discípulos?

“A tarefa suprema da Igreja é a evangelização do mundo”.
Oswald Smith

Autor: Arildo Gomes

Você já parou para pensar em quem é o maior interessado na EVANGELIZAÇÃO DO MUNDO? Seriam os missionários transculturais? As agências missionárias? Os pastores? Todos os crentes em Jesus?

Aprendemos com a Bíblia Sagrada que o maior interessado na evangelização do mundo é o próprio DEUS. O texto bíblico em João 3:16 (NVI) diz: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. O amor de Deus pela humanidade foi o ponto de partida para toda a obra de redenção que Ele mesmo providenciou desde a fundação do mundo (Ap 13:8).

Não é a igreja, nem os obreiros, os pastores ou os líderes os mais interessados em fazer com que as pessoas perdidas e sem esperança de vida eterna se tornem participantes efetivas da graça, do perdão e das bênçãos divinas. Tudo isso parte do próprio Deus.

É Ele quem gera dentro de nós o desejo de evangelizar as almas perdidas. É ele quem nos impulsiona, nos encoraja e nos garante os meios para que essa obra divina seja executada com sucesso. Nunca se esqueça disso: O maior interessado na evangelização do mundo é o próprio Deus.

Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” Jo 3:17.

Se o maior interessado na evangelização do mundo é o próprio Deus, então por que nos importarmos com isso? Nós não poderíamos ficar esperando que Deus fizesse o seu trabalho e nos deixasse apenas desfrutando dos seus agrados? A essa pergunta a Bíblia também responde. Acompanhe comigo os seguintes textos:



Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado...” Mt 28:19-20

Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”. Mc 16:15-16

Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós”. Jo 20:21

Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”. At 1:8

Percebeu?
Na Bíblia, nos trechos que lemos, Deus, inspirando cada escritor a registrar tais palavras, usa alguns verbos na sua fala, o que indica ação, tomada de atitude. Se preferir, releia cada texto com cuidado e você encontrará expressões que dizem sobre: Ir, fazer, batizar, ensinar, pregar, enviar e testemunhar.

Precisamos nos importar, sim, com a obra de evangelização do mundo porque, entre outros motivos, é uma ordem de Jesus. Fazer discípulos não é uma opção que cada crente pode escolher entre fazer e não fazer, isso é impossível! É algo de que não podemos fugir, nem nos esconder.

Ao fim de sete dias a palavra do Senhor veio a mim: ‘Filho do homem’, disse ele, ‘eu o fiz sentinela para a nação de Israel; por isso ouça a palavra que digo e leve a eles a minha advertência. Quando eu disser a um ímpio que ele vai morrer, e você não o advertir nem lhe falar para dissuadi-lo dos seus maus caminhos para salvar a vida dele, aquele ímpio morrerá por sua iniqüidade; mas para mim você será responsável pela morte dele. Se, porém, você advertir o ímpio e ele não se desviar de sua impiedade ou dos seus maus caminhos, ele morrerá por sua iniqüidade, mas você estará livre dessa culpa’”. Ezequiel 3:17-19

Quando nos referimos a evangelização do mundo, estamos falando da Missão de Deus em mostrar ao mundo que Ele, por Seu amor, “... estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados...” (II Co 5:19), trazendo assim salvação a todo aquele que crer.

O próprio Jesus quando veio à Terra como homem, percorria as cidades e povoados anunciando as boas-novas de salvação a todas as pessoas que encontrava. “... começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.” Mt 4:17

Essa missão passou a ser nossa (da Igreja) a partir do “Ide” de Jesus! (Mt 28:19; Mc 16:15; Jo 20:21; At 1:8)

Você alguma vez já ouviu falar da Grande Comissão? A Grande Comissão é isso: Uma missão compartilhada.
É quando Deus, em Sua plena soberania, compartilha conosco Sua missão de salvar o mundo.

Finalmente, precisamos entender que a evangelização do mundo não deve ser um peso para aqueles que estão em Cristo; mas cumprir a Missão é na verdade um grande privilégio que Deus confiou apenas a nós, a Sua Igreja.
Portanto, não se cale. Aprenda mais sobre como você pode cumprir a suprema tarefa da Igreja que partiu do coração de Deus para o mundo.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O NOSSO RETIRO ESTÁ CHEGANDO

Graça e paz a todos!

Este Blog ainda está em construção, mas para você que eventualmente esteja nos visitando, queremos falar de nossa alegria por estarmos nos aproximando da realização do I Retiro Espiritual da IAP Pq. Jandaia.

Todos estamos felizes. A cada dia Deus tem confirmado a Sua presença sobre nossas ações.
Muitas dificuldades surgiram, mas o Espírito têm nos dado forças a prosseguir. Já está quase tudo acertado. Faltam apenas detalhes.

Para aqueles que participarão, desejamos um ótimo encontro. Mas para aqueles que por algum motivo não irão participar, sentimos muito, pois cremos que Deus irá operar fortemente nessa ocasião. Ainda há tempo! Portanto, estamos orando para que TODOS da IAP Pq. Jandaia possam participar e com muita alegria adorarmos ao Deus da Igreja, o Santo, o Justo, o Inabalável, o nosso Pai celestial.

Um forte abraço à todos e até lá!



quarta-feira, 22 de julho de 2009

Projeto Santificar | Vidas que ensinam Santidade

Mensagem bíblica para o último sábado do 1º trimestre de 2009
“LIDANDO COM A SEDUÇÃO” (Download)

Mensagem bíblica para o último sábado do 2º trimestre de 2009
"LIDANDO COM O ATIVISMO” (Download)

Mensagem bíblica para o último sábado do 3º trimestre de 2009
"LIDANDO COM A CULTURA” (Download)

Mensagem bíblica para o último sábado do 4º trimestre de 2009
"LIDANDO COM O CONFLITO” (Download)

Dia do Pastor Promessista


Homenagem a um
santo homem de Deus

“Eis que tenho observado que este que passa sempre por nós é um santo homem de Deus” (II Re 4.9).

Qual o conceito que as pessoas em geral têm do pastor? Quem dera todos tivessem uma percepção senão igual, ao menos próxima da que tinha a mulher sunamita a respeito do profeta Eliseu, cujo personagem analisamos para representar a figura do pastor. Ela disse a seu marido: “Eis que tenho observado que este que passa sempre por nós é um santo homem de Deus”.

Quero chamar a atenção para duas expressões contidas nesta declaração. A primeira é “tenho observado”. Note que tal declaração não tinha como causa primária uma espécie de revelação do Espírito Santo (algo sobrenatural), embora reconheçamos sua influência nessa declaração. A constatação de que Eliseu era um santo homem de Deus aconteceu após um período de observação quanto à sua maneira de ser, de pensar e de agir.

Uma forte relação de confiança foi desenvolvida entre Eliseu e a mulher sunamita, até que ela propôs ao seu marido a construção de um pequeno quarto em sua residência, exclusivamente para hospedarem-no sempre que passasse por ali. Eis aqui um indicativo de que um santo homem de Deus, o pastor, é pessoa digna de confiança.

A segunda expressão é “este que passa sempre por nós” . Isso revela o comportamento de um homem que se relacionava com as pessoas, que as visitava em suas casas e que as conhecia de perto. Eliseu ilustra uma importantíssima ação pastoral que demonstra a preocupação e o cuidado do pastor para com as pessoas redimidas por Jesus.

Há outra atitude do profeta Eliseu que merece destaque e está registrada em II Reis, cap. 5. 15 e 16. Após ter sido utilizado por Deus como instrumento para a cura de Naamã, chefe do exército do rei da Assíria, este ofereceu presentes a Eliseu, porém, ele nos ensinou duas lições dignas de louvor. A primeira é que um santo homem de Deus não é um mercenário, ou seja, não usa o nome de Deus, a Palavra de Deus, e muito menos o poder de Deus, em proveito próprio, objetivando lucrar com isso. A pecha de mercenários, atribuída a pastores que se autodenominam homens de Deus – situação muito comum nos nossos dias, infelizmente - não se harmoniza com o caráter e tampouco com as ações de um “santo” homem de Deus, reconhecido como tal, não por si mesmo, mas pelos outros.

A segunda, é que um santo homem de Deus não adota um comportamento de bajulação para com os mais favorecidos financeiramente, nem para com as pessoas investidas de autoridade, como se elas fossem mais importantes e merecedoras de maior respeito e de maior consideração em relação às demais. Eliseu nos mostra que um santo homem de Deus não se submete a isso e nem precisa desse tipo de artifício em seu ministério. Observe o tratamento dado a Naamã em II Reis 5.9-11.

Por fim, outro aspecto que pesou para credenciar o profeta Eliseu como um santo homem de Deus, foi sua autoridade espiritual, exercida não com base em conhecimento teórico, mas como fruto de sua vida com o próprio Deus.

Caríssimo pastor promessista, sabemos que você é um pequeno servo do Deus Altíssimo. Considere-se assim, aja assim e viva assim. Por outro lado, como consequência de sua maneira de ser e de servir, a exemplo do profeta Eliseu, almejamos que as pessoas e as igrejas que você pastoreia ou já pastoreou tenham-no em alta estima e consideração, assim como nós o temos.

A Ele, por Ele e para Ele, toda a honra e toda a glória, hoje e sempre. Amém!

Diretoria Geral Executiva

Extraído do Portal IAP.

terça-feira, 14 de julho de 2009

O que é neopentecostalismo?



ARTIGO BÍBLICO

Em Defesa da Fé Promessista.
O que é neopentecostalismo?

Introdução
: Tanto o Pentecostal como o Neopentecostal são definidos por sua teologia. É a teologia que caracteriza a identidade de cada um, por isso, o melhor é analisarmos historicamente e teologicamente a trajetória dos dois grupos cristãos.

Os pentecostais

O movimento pentecostal surgiu nos Estados Unidos em Topeka, Kansas, no início do século XX. Influenciado pelo movimento pietista de comunhão com Deus através do estudo das Escrituras, movimento este que teve início em 1635.
Charles Parham fundou uma escola com a finalidade de estudar a Bíblia e buscar o avivamento de Atos capítulo 2. Um de seus estudantes, chamado Seymour passou a promover reuniões, em casas da cidade e, no dia 6 de abril de 1906, numa dessas reuniões, um menino de 8 anos falou em línguas, seguido de outras pessoas. Iniciava-se, assim, pelo menos formalmente, o movimento pentecostal.

Ênfase Teológica

No início do século XX, o pentecostalismo passou a enfatizar o batismo no Espírito Santo como revestimento de poder; as línguas estranhas como evidência da manifestação do Espírito Santo no crente; a manifestação dos dons espirituais. Numa das reuniões de Seymour, em Los Angeles, estava presente o pastor de uma igreja batista em Chicago, W. H. Durham, que também falou em línguas.
No Brasil, o pentecostalismo está diretamente ligado ao movimento de Los Angeles, pois foram dois missionários deste movimento que trouxeram para o país o pentecostalismo. Daniel Berg e Gunnar Vingren, discípulos de Durham, em novembro de 1910. Eles chegaram ao Brasil convictos de que Deus os enviara a pregar a mensagem cristã a esta grande nação. Em junho de 1911, organizou-se em Belém do Pará, à Rua Siqueira Mendes, nº 67, a primeira Igreja de Fé Pentecostal no Brasil, primeiramente sob o título de “Missão de Fé Apostólica”, alterado em janeiro de 1918 para “Assembléia de Deus”, por Convenção realizada em Chicago, EUA.
Anos mais tarde, em 1932, Deus batizava o Pr. João Augusto da Silveira no Espírito Santo; nascia assim a Igreja Adventista da Promessa, a primeira igreja pentecostal brasileira. Portanto, historicamente somos Pentecostais Clássicos e teologicamente também somos Pentecostais Clássicos; cremos no batismo no Espírito Santo, cremos nas línguas estranhas como evidência desse batismo e cremos também nas manifestações dos dons espirituais.

Os Neopentecostais

Segundo Ricardo Mariano, em Neopentecostais – Sociologia do Novo Pentecostalismo no Brasil, (citado na revista Compromisso, 1º trimestre de 2003, págs. 79-80), o movimento pentecostal brasileiro se divide em três ondas: A primeira onda é o chamado “Pentecostalismo Clássico”, da Rua Azuza no início do século XX. A segunda onda é conhecida por “deutero-pentecostalismo” ou “pentecostal neoclássico”, movimento de cura divina do início da década de 50.
Por fim, a terceira onda: “neopentecostalismo”, tendo suas origens na segunda metade da década de 70. Os precursores do movimento neopentecostal (Edir Macedo, R. R. Soares e Miguel Ângelo) saíram da Igreja de Nova Vida, do missionário canadense, naturalizado norte-americano, Robert McAlister, e fundaram as primeiras igrejas neopentecostais em solo brasileiro: Igreja Universal do Reino de Deus (1977), Internacional da Graça de Deus (1980) e Cristo Vive (1986). Ao lado destas três primeiras igrejas, encontramos ainda outras comunidades que se originaram de outras denominações tradicionais.

Expoentes e raízes teológicas

Dois nomes bastante influentes na teologia neopentecostal, com certeza são: Essek William Kenyon e Kenneth Hagin.

1. KENYON. Nasceu em 24 de abril de 1867, em Saratoga, Nova York, EUA, falecendo aos 19 de março de 1948, ele tinha pouco conhecimento teológico formal. “Kenyon nutria uma simpatia por Mary Baker Eddy” (Gondim, p. 44), fundadora do movimento herético “Ciência Cristã”, que afirma que a matéria, e a doença não existem. Tudo depende da mente.

2. KENNETH HAGIN. Discípulo de Kenyon. Nasceu em 20 de agosto de 1917, em McKinney, Estado do Texas, EUA. Sofreu várias enfermidades e pobreza; diz que se converteu após ter ido três vezes ao inferno (Romeiro, p. 10). Aos 16 anos diz ter recebido uma revelação de Mc. 11: 23,24, entendendo que tudo se pode obter de Deus, desde que confesse em voz alta, nunca duvidando da obtenção da resposta, mesmo que as evidências indiquem o contrário. Isso é a essência da “Confissão Positiva”.

Estes dois são os pulverizadores da teologia neopentecostal não apenas no Brasil, mas em toda América, misturaram teologia com gnosticismo e criaram uma estrutura teológica que encontrou solo fértil num país como o nosso; que é de terceiro mundo e sofre com questões básicas como saúde, falta de moradia, segurança, entre outras.

Teologia dos Neopentecostais

1. Teologia da prosperidade: A teologia da prosperidade, defendida pelos neopentecostais, afirma que um cristão verdadeiro e fiel a Deus, tem o direito de obter a felicidade integral, pode exigi-la, ainda durante a vida presente sobre a terra.
2. Confissão positiva: Confissão positiva é um título alternativo para a teologia da forma da fé ou doutrina da prosperidade promulgada por vários televangelistas “a expressão “confissão positiva” se refere literalmente a trazer à existência o que declaramos com nossa boca, uma vez que a fé é uma confissão”.
3. Maldições hereditárias: Chamada também de Quebra de Maldições, Maldições Hereditárias, Maldição de Família e Pecado de Geração. Pode ser definida como: A autorização dada ao diabo por alguém que exerce autoridade sobre outrem, para causar dano à vida do amaldiçoado.
A Bíblia ensina que a responsabilidade do pecado é pessoal: Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Que tendes vós, vós que, acerca da terra de Israel, proferis este provérbio dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos é que se embotaram? Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR DEUS, jamais direis este provérbio em Israel (...). Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá (Ez. 18: 1-4).
4. Possessão de crentes: Os pregadores neopentecostais tem uma cosmovisão que dá lugar à crença na possessão de crentes por demônios. Essa crença fica clara no livro Orixás, Caboclos & Guias: Deuses ou Demônios (pgs. 101-104) no capítulo “Crentes endemoninhados?” – Macedo afirma claramente que o capítulo é fruto de sua observação: “Este capítulo não existiria se eu não tivesse visto constantemente pessoas de várias denominações evangélicas caírem endemoninhadas, como se fossem macumbeiras, ao receberem a oração da fé”. O Bispo Macedo não oferece nenhum texto bíblico como argumento para comprovar tal doutrina. Apenas fez “uma observação”.

Não cremos assim:
1º. O crente é santuário do Espírito Santo: Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo (I Co. 6: 19-20).
2º. O Espírito Santo tem zelo por nós: Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes? (Tg. 4:5)
3º. O crente é propriedade peculiar de Deus: Em que também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança até ao resgate da propriedade, em louvor da sua glória (Ef. 1: 13-14).
4º. Jesus é o mais que valente que tomou posse da propriedade (Lc. 11: 21-22), portanto em Cristo estamos seguros.

O culto neopentecostal

A Bíblia nos apresenta um modelo de culto que é a adoração a Deus na pessoa de Cristo. Portanto, Cristo é o centro do culto, tudo deve girar em torno dEle e para Ele (Hebreus 10: 19-25).
Não é o que vemos num culto neopentecostal, onde o homem passa a ser o centro (antropocentrismo) do culto, tudo é para o homem (letras dos hinos, mensagens proferidas, testemunhos e outros) e feito na intenção de satisfazer esse homem. Isto não é bíblico, por atraente e satisfatório que pareça, não é para o homem que prestamos culto e sim para Deus.
É quando prestamos culto a Deus que somos confrontados com nossa realidade, e descobrimos que somos carentes da graça de Deus. Neste momento Ele nos edifica e restaura; num culto antropocêntrico não existe espaço para Deus.

Outras práticas do culto neopentecostal

Hoje observamos práticas que eram comuns na Idade Média onde o catolicismo se utilizava de objetos ditos sagrados (posse de relíquias; unção e santificação de objetos; água benta; pedaços da cruz de Cristo; bulas papais etc.) para efetuar cura e absolvição de pecados. Essas mesmas práticas, os cristãos brasileiros, até a década de 70, só as viam nos cultos sincretistas afro-brasileiros (banhos sagrados, uso de rosas vermelhas, sal grosso, entre outras).
É de assustar quando vemos igrejas neopentecostais usarem práticas e objetos ( copo d’água, rosa ungida, sal-grosso, pulseiras abençoadas, peças de roupas de entes queridos, óleos de Jerusalém, águas do rio Jordão, trombetas de Gideão, cajado de Moisés, cultos de descarrego etc.) como na Idade Média e no sincretismo brasileiro, em seus cultos. Esses objetos acabam servindo de mediação entre o homem e Deus. O perigo é que a Bíblia nos apresenta Cristo como sendo o único mediador entre Deus e o homem (I Tm. 2:5; Hb. 9:15; Hb. 12:24).

A evangelização dos neopentecostais

Jesus nos ordenou a pregar o Evangelho a todas as criaturas (Mt. 28: 19-20), a mensagem deve levar o ouvinte a crer no Senhor Jesus Cristo e a se arrepender e confessar os seus pecados, para obter a salvação (Rm. 10:10).
O que vemos na evangelização neopentecostal é uma mensagem onde a pessoa é levada a satisfação do bem estar pessoal e não a uma mensagem de confissão para o perdão; isto é proselitismo e não pregação do Evangelho. Proselitismo é quando uma pessoa faz adesão a uma religião não por fé, mas por costume. Isto era o que Israel fazia com as pessoas que não eram cidadãos israelitas, mas que queriam professar a mesma crença; esta pessoa passava pelo ritual da circuncisão e assim se tornava israelita.

Conclusão: Nosso propósito com esta matéria é firmar o temos por fé no meio promessista. Tais práticas neopentecostais nunca fizeram parte de nossa crença. Devemos firmar o compromisso de que a Bíblia é nossa única regra de fé e prática, portanto, nossa conduta eclesiástica deve se pautar na revelação divina, não devemos copiar ou aderir à práticas que não são aceitas pelo nosso presbitério. Sejamos fiéis primeiro àquele que nos chamou e que nos colocou como servos seus, para cuidar do seu rebanho. Não temos o direito de transformar a Igreja de Cristo em uma comunidade com objetivo e propósitos diferentes dos ensinados pelo Senhor da Igreja.


Comentários
Pr. Adaílson Santos Silva: Vice-Superintendente Regional, membro da Comissão de Doutrina da IAP Geral, Pastor da IAP de Itaim Paulista, Professor da FATAP – Faculdade de Teologia Adventista da Promessa.

Pr. Carlos Edson de Almeida: Secretário Regional, Pastor da IAP de Itaquaquecetuba, Bacharel em Teologia pela FATAP – Faculdade de Teologia Adventista da Promessa.


Extraído da Folha Promessista da Região Paulistana Leste – Ano VI, nº 6, págs. 8-9.

Lição 1 - Jesus aboliu a abstinência de alimentos impuros?

MARCOS 7:15
Este texto prova que a abstinência de
alimentos foi abolida por Jesus?

Autor:
Pastor Valdeci Nunes de Oliveira
Lição Bíblica 273, sábado, 01 de outubro de 2005

Leitura: Mc 7:1-5,18-23

OBJETIVO: Levar o estudante a compreender a interpretação correta de Mc 7:1-5,18-23, e a aplicar essa verdade em sua vida.

TEXTO BÁSICO: Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa contaminar; mas, o que sai do homem é o que o contamina. (Mc 7:15)

INTRODUÇÃO: O texto bíblico que serve de tema para a presente lição – assim como tantos outros que serão analisados posteriormente – tem sido usado por muitas pessoas como parte de seus argumentos contra a separação dos alimentos, como se essa fosse a sua verdadeira interpretação. Mas este texto prova que a abstinência de alimentos foi abolida por Jesus? Responder a esta pergunta é o que pretendemos fazer, através deste estudo. Esperamos contar com a atenção e o interesse do leitor.

A exposição que faremos do texto de Mc 7:1-5,18-23 tem como propósito mostrar o significado que o texto parece ter, para algumas pessoas, e o significado que ele, de fato, tem. A última palavra sobre esta questão caberá à Bíblia Sagrada, a palavra de Deus.

I – A INTERPRETAÇÃO ERRADA DO TEXTO

Com base numa interpretação distorcida desse texto, muitas pessoas, inclusive crentes, entendem que podem comer e beber de tudo, e de maneira indiscriminada, usando como justificativa as palavras de Jesus: Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa contaminar; mas, o que sai do homem é o que o contamina, como se, com estas palavras, Jesus as tivesse autorizado a agir assim. Considerado ao pé da letra, esse texto parece permitir o uso irrestrito dos alimentos, principalmente se levarmos em conta o que consta do versículo 19, onde lemos: E assim, considerou ele puros todos os alimentos. Esta é, por exemplo, a opinião de Keener: Entende-se que se as palavras de Jesus forem tomadas literalmente, elas declaram que a drástica distinção puro/imundo, enfatizada pela lei, possui apenas valor simbólico. Porque tal distinção se constituía em uma das principais barreiras entre os judeus e os gentios (Ver Rm 14), esta declaração de Jesus abre caminho para uma reconciliação racial e cultural à uma mesma comunhão”[1]

II - A INTERPRETAÇÃO CORRETA DO TEXTO

Como estudantes das Escrituras, reconhecemos que alguns textos, por si sós, se explicam; outros, porém, só podem ser explicados com o auxílio do contexto. Qualquer estudioso das Escrituras Sagradas tem o dever de saber dessas coisas. O texto em epígrafe, por exemplo, não pode ser interpretado sem o concurso do contexto, conforme definido na apresentação desta série de estudos. O contexto quase sempre envolve as partes anterior e posterior ao texto. Com isto, estamos procurando deixar claro que, se cada parte de um texto está relacionada às demais, nenhuma delas poderá ser explicada separadamente. O exame do contexto leva-nos à conclusão de que o assunto em torno do qual a discussão se desenvolve é comer sem lavar as mãos. Neste caso, em particular, não nos é necessário fazer nenhuma análise especial para percebermos isso. O lavar as mãos “muitas vezes”, antes das refeições, era um costume que os judeus religiosos haviam recebido dos seus antepassados. Entretanto, esse procedimento, embora saudável, não passava de uma simples tradição. Na situação que estamos analisando, os discípulos foram censurados, não por violarem qualquer dos mandamentos de Deus, mas por violarem esta tradição dos antigos, que impunha, aos que se aproximavam da mesa, a obrigação de lavarem as mãos muitas vezes, antes de fazerem suas refeições, como se as impurezas das mãos pudessem contaminá-los espiritualmente. De sua parte, o apóstolo Paulo deu testemunho desse zelo de seus compatriotas, embora reconhecesse que, em muitos casos, a medida do zelo era maior que a do entendimento (Rm 10:1-2).

Movidos pelo zelo e pela lealdade às suas tradições, escribas e fariseus faltavam com o entendimento em duas coisas: 1a) Colocavam suas tradições em pé de igualdade com a palavra de Deus; 2a) consideravam que a contaminação do corpo afetava o estado espiritual do homem. Pensando assim, julgaram a atitude dos discípulos não somente anti-higiênica, mas, também, irreverente e pecaminosa. Jesus, porém, mostrou que as tradições humanas não podem ser equiparadas ao mandamento de Deus, pois representam a planta que o Pai celestial não plantou (Mt 15:13); deixou claro, também, que qualquer impureza que, eventualmente, possa infiltrar-se no corpo, como resultado do comer sem lavar as mãos, não pode contaminar espiritualmente o homem.

É evidente que os bons hábitos de higiene produzem bons efeitos para o corpo, pois podem preveni-lo de doenças e preservar-lhe a saúde. Porém, a não-observação de um hábito, como o de lavar as mãos várias vezes, antes das refeições, pode ser nocivo à saúde do corpo, mas em nada afeta a condição espiritual do infrator. Não são as eventuais impurezas introduzidas no organismo por mãos não-lavadas que contaminam uma pessoa, mas o que de mau existe em seu coração, exteriorizado e transformado em palavras e atos de impureza moral, como os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias (Mc 7:20-23).

A parte final do versículo 19 do capítulo 7 de Marcos, é talvez, a arma mais usada pelos que defendem o uso indiscriminado dos alimentos, por afirmar: E assim considerou ele (Jesus) puros todos os alimentos. Cientes de que estas palavras merecem uma maior atenção, sugerimos ao leitor que analise conosco os esforços já feitos pelos estudiosos na busca de uma explicação coerente para o texto. O conhecido intérprete das Escrituras R. N. Champlin, ao comentá-lo, afirma: “... alguns eruditos supõem que a ‘declaração’ não é realmente de Jesus, mas foi posta em sua boca pela igreja”. Em seguida, levanta a questão: “Por ventura Jesus teria ido ao ponto de ab-rogar virtualmente às leis levíticas no tocante a alimentos puros e impuros, além de coisas similares?” Ele admite que, por ter sentido parabólico, esta “consideração” sugere um sentido que, no seu entender, “permanece incerto”.[2]

Champlin não está entre os que reconhecem a vigência da lei que separa os alimentos; porém, usa de sinceridade ao fazer menção a “alguns eruditos que supõem que ‘a declaração’ [assim considerou ele puros todos os alimentos] não é realmente de Jesus”, pois corrobora com ele o fato de que algumas traduções simplesmente omitem esta parte final do versículo 19. Entre estas, podemos citar a tradução, em português, feita pelo Padre Antônio Pereira de Figueiredo. Ali, a tradução é feita assim: Porque isso não lhe entra no coração, mas vai ter ao ventre, e depois lança-se num lugar escuso, levando consigo todas as fezes do alimento (Esta tradução não contém a declaração de que Jesus “considerou puros todos os alimentos”). [3] O teor do versículo 19, na tradução citada, sugere que, do intestino, o que foi processado, é, depois, lançado fora, pelo organismo, com as eventuais impurezas introduzidas nele, em conseqüência do “comer sem lavar as mãos”. No dizer de Jesus, os alimentos declarados puros, pela lei, ainda que usados sem as repetidas lavagens de mãos, continuavam sendo puros e nenhum mal poderiam causar àqueles que deles comessem. Não é isto que acontece, quando, por desconhecimento, o crente ingere algo que possa representar um risco para a sua saúde? Sim! É o próprio Cristo quem afirma essa verdade: E se beberem alguma coisa mortífera não lhes fará dano algum (Mc 16:18).

O renomado teólogo batista, Russel Shedd, editor da Bíblia Vida Nova, tem opinião semelhante à de Champlin, no que se refere ao significado de Mc 7:19, pois, ao comentá-lo, em nota de rodapé, afirma: “Parece ser um comentário da parte de Marcos, que revela o que Pedro aprendeu (At 10:15) sobre a desobrigação dos cristãos de guardarem as leis sobre comidas puras e impuras (cf. Lv 11; Dt 14)”.

Entretanto, como defensores da veracidade e da autenticidade da Escritura, somos contrários à utilização de qualquer recurso exegético ou hermenêutico que tenha como finalidade negar a autoridade dela, sob a alegação de que esta ou aquela parte não é autêntica, como Shedd deixa implícito. Tal procedimento abre um precedente perigoso, pois pode levar o estudante a questionar a autenticidade de outras partes da mesma Escritura.

Na busca de explicação para o texto em apreço, há outros argumentos dos quais podemos fazer uso, sem que nos seja necessário contrariar o ensinamento bíblico. Antes, porém, de recorrermos a esses argumentos, chamamos o estudante à atenção para as seguintes considerações:

1a) O enunciado constante do final do versículo que estamos apreciando é tido como de difícil explicação, porque, aparentemente, desobriga os cristãos da obediência à lei que faz distinção entre os alimentos. Há, porém, como neste caso, vários outros ditos de Jesus (assim chamados, por não apresentarem sentido claro à primeira vista), que têm desafiado a criatividade e a capacidade dos estudiosos, durante muito tempo, e Mc 7:19 é um deles.

2a) Não há, em nenhuma outra parte das Escrituras, tanto no Antigo quanto do Novo Testamento, um outro texto em que possamos ler que o crente está desobrigado da obediência à lei de separação dos alimentos. E isto nos induz à convicção de que o texto em apreço (Mc 7:19) tem um significado diferente daquele que, à primeira vista, parece ter, pois prevalece o conceito segundo o qual nenhuma doutrina bíblica poderá ser estabelecida ou anulada com base em um único versículo.

3a) A lei que trata do limpo e do imundo, tal como encontramos em Lv 11, foi, depois, repetida em Dt 14. Há, ainda, muitas alusões que lhe são feitas, em, praticamente, todo o restante das Escrituras (cf. Nm 5:2, 9:10; Dt 12:15,22; II Cr 23:19; Is 66:17; Ez 44:23; Ag 2:14; Ml 1:7; Mt 12:43; Mc 1:23; Lc 4:33, 11:24; At 10:14,15,28; II Co 6:17, 7:1; Ap 18:2, 22:11). Ora, Jesus conhecia muito bem a lei que fazia distinção entre os alimentos. Por que, então, fez tal declaração?

4a) Alguns dos ensinamentos ministrados por Jesus tinham caráter genérico, isto é, eram destinados a todas as pessoas, em situações diversas; outros, eram específicos, ou seja, eram destinados a algumas pessoas apenas, em situações especiais (Mc 4:4:11,34; Lc 8:10).

Shedd chega a aventar a idéia de que a conclusão de Marcos – E assim considerou ele puros todos os alimentos – é resultado da influência que Pedro exercera sobre ele, uma vez que este, depois da visão descrita em At 10:11-13, deixara de ser abstinente. E muitos outros especialistas em Novo Testamento concordam que Pedro, de fato, exercera influência sobre Marcos. Porém, o pressuposto de que Pedro deixara de ser abstinente, a partir da visão descrita em At 10, está em total desacordo com as declarações do próprio apóstolo, conforme At 10:14 e 28, em que ele afirma nunca ter comido coisa alguma comum e imunda, acrescentando, ainda, que, através daquela visão, Deus lhe havia mostrado que havia purificado homens e não animais, como verificaremos na próxima lição.

Se, porém, a explicação de Mc 7:19 dada por Shedd é incorreta, qual a correta? A explicação pode ser encontrada com a análise de duas palavras importantes e presentes naquela sentença: “puros” e “comidas”. Vamos começar pela palavra “puros”. Quando recorrem ao texto grego, os estudiosos contrários à validade da distinção feita por Deus, em Lv 11 e Dt 14, afirmam que a maior prova de que, para o Senhor, todas as carnes são puras é o verbo grego katharizo – que significa: limpar, lavar, purificar –, o mesmo usado pelo escritor do evangelho para retratar a purificação do leproso efetuada por Jesus (Mc 1:40-42). Outros escritores do Novo Testamento utilizam também katharizo para descrever o poder do sangue de Jesus para purificar pecados (At 10:15; Tt 2:14; Hb 9:14; I Jo 1:7,9).

Todavia, ignoram outra palavra igualmente importante: “alimentos” (RA) ou “comidas” (RC), que foi traduzida do grego broma (Mt 14:15; Lc 3:11; Rm 14:15; I Co 6:13; I Tm 4:3; Hb 9:10). Outra palavra sinônima usada para fazer referência a alimentos/comidas, no grego, é brosis (Jo 4:32, 6:27; Rm 14:17; I Co 8:4; II Co 9:10; Hb 12:16). Jesus chegou a utilizar as duas, no pequeno diálogo que teve com os seus discípulos sobre comida (Jo 4:32) – brosis (Jo 4:34) e broma. A palavra, portanto, traduzida por alimentos/comidas, que aparece no texto grego de Mc 7:19, é broma e não kreas, termo que significa “carnes”, usada em Rm 14:21 e I Co 8:13.

Um judeu jamais usaria esses dois termos gregos – brosis e broma – para se referir a carnes que não fossem adequadas para o consumo humano. A Bíblia que Jesus lia, o Antigo Testamento, não tinha como alimento qualquer das carnes proibidas em Lv 11 e Dt 14. Portanto, com certeza, Jesus jamais defenderia o uso de alimentos que não fossem permitidos pela referida lei. Se, apesar disso, o leitor acha que há, em Mc 7:19, alguma incoerência da parte de Jesus, sugerimos que acompanhe o nosso raciocínio nos dois exemplos que se seguem. O primeiro deles diz respeito ao episódio da multiplicação dos pães de cevada e dos dois peixinhos, descrito em Jo 6:5-12. Ao final daquela refeição, o Senhor disse: Recolhei os pedaços que sobejaram para que nada se perca. Aqui, há um princípio espiritual prático: Jesus é contrário ao desperdício de alimento.

Paradoxalmente, porém, nós o vemos permitir a uma legião de demônios que entre numa manada de dois mil porcos, o que resultou na morte de todos eles (Mc 5:1-13). Se considerarmos que eram 2.000 porcos e que cada porco pesava, em média, 30 kg, então temos: 2.000 x 30 =60.000 kg de carne. Como poderia o mesmo Jesus que, em outra situação, dera a seus discípulos uma lição de economia não se importar com tamanho desperdício? Temos dúvidas sobre se Jesus usaria o mesmo procedimento se, ao invés de uma manada de porcos, fosse um rebanho de ovelhas; porque as ovelhas poderiam ser usadas como alimento; os porcos, não. Para os observadores da tradição, o comer sem lavar as mãos tinha o poder de contaminar espiritualmente até mesmo as carnes que Deus havia declarado puras, em Lv 11 e Dt 14. A tradição era, para eles, tão forte que tinha o poder de tornar impuro o que Deus havia declarado puro. Jesus acertou, quando disse, no contexto, que, por causa das tradições, esses “teólogos judaicos” estavam invalidando a palavra de Deus. “Mandamentos humanos” eram, espiritualmente, mais poderosos e influentes que “mandamentos divinos”. Eles estavam indo além do que as Escrituras diziam, asseverando novas idéias sobre pureza e impureza dos alimentos – questão que já estava claramente determinada pelo Senhor, em Lv 11 e Dt 14. Eles não estavam ensinando segundo as Escrituras.

O rigor com que encaravam essas tradições levava muitas pessoas humildes a se sentirem espiritualmente imundas ou impuras, quando comiam sem atenderem as regras de purificação preconizadas por essas tradições. É possível imaginarmos o alívio que essas pessoas sentiram, ao ouvirem de Jesus que os alimentos de uso permitido pela lei continuam sendo limpos, mesmo quando usados sem o ritual do “lavar as mãos muitas vezes”.

A lição que aprendemos é a seguinte: Não devemos impor aos fiéis proibição alguma que já não esteja prevista nas Escrituras; do mesmo modo, não temos o direito de liberar o que elas proíbem.

CONCLUSÃO

Pelo que ficou demonstrado nesta lição, o texto de Mc 7:15 não prova que Jesus aboliu a abstinência de alimentos. Aqueles que o citam, para justificar o uso indiscriminado dos alimentos, fazem-no fundamentados numa falsa interpretação dele. O texto, que serviu de tema para este estudo não se propõe a discutir a questão alimentar, mas se propõe a esclarecer se comer sem lavar as mãos pode ou não contaminar espiritualmente o homem. E Jesus deixou claro que o homem é contaminado pelos maus desígnios que saem do seu coração, como a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Estas são as coisas que, entrando no homem, podem contaminá-lo, não o comer com as mãos por lavar, desde que o alimento usado, com mão lavadas ou não, sejam declarados puros pela lei.

QUESTIONÁRIO

1) No comentário anterior, dissemos que há textos bíblicos que só podem ser explicados com o auxílio do contexto. Leia o referido comentário e responda: O que é contexto?

2) Leia Mc 7:1-2 e responda: A que conclusão chegaram escribas e fariseus, ao observarem o comportamento dos discípulos, enquanto estes comiam?

3) Leia Mc 7:3-4 e responda: No seu zelo com a saúde do corpo, até que ponto chegaram escribas, fariseus e todos os judeus, para não se contaminarem?

4) Leia Mc 7:6-8 e responda: Lembrando as palavras de um profeta do Antigo Testamento, que disse Jesus aos reprovadores?

5) Leia Mc 7:14-15 e responda: Qual foi a resposta final de Jesus, na discussão sobre o “comer sem lavar as mãos?”

6) Leia Mc 7:18-19 e responda: Que explicação podemos dar às palavras de Jesus e por quê?

7) Leia os Mc 7:20-23 e responda: De acordo com o ensinamento de Jesus, que coisas podem contaminar o homem?

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[1] KEENER, Craig S. Comentário Bíblico Atos, Novo Testamento. Belo Horizonte: Editora Atos Ltda , 2004, p. 160.

[2] CHAMPLIN, R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. São Paulo: Milenium Distribuidora Cultural Ltda., 1983, Vol. I, 4a Impressão, p. 719.

[3] Bíblia Sagrada. Traduzida em português segundo a Vulgata Latina, pelo Padre Antonio Pereira de Figueiredo. Londres, Lisboa e Rio de Janeiro: Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, edição de 1940.

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