quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

"O Deus que vive na Igreja é livre de preconceito"


Vice-presidente da Igreja Adventista da Promessa, pastor Hermes ressaltou em sua ministração cinco características do Espírito Santo
Por Juliana Simioni

Na 45ª Assembleia Geral da Igreja Adventista da Promessa, que aconteceu em Sumaré (SP), nos dias 27, 28 e 29 de novembro, a liderança trabalhou o tema "Espírito Santo", divido em três tópicos: "O Deus que vive na Igreja", "Seus grandes feitos" e "O Deus que atua na Igreja".

'Espírito Santo: O Deus que vive na Igreja' foi o primeiro tópico a ser ministrado no sábado de manhã pelo pastor Hermes Pereira de Brito, vice-presidente da IAP.

Espírito missionário

A leitura bíblica feita pelo pastor encontra-se em Atos 2:1-2. "Assim como um corpo sem espírito não tem vida, a Igreja sem o Espírito Santo também é morta", afirmou. Com base na passagem lida, Hermes destacou cinco informações sobre a natureza do Espírito Santo.

A primeira característica citada foi que o Deus que vive na Igreja é missionário. Hermes explicou o fato de a festa de pentecostes ser a mais freqüentada de Jerusalém e de o discurso de Pedro, proferido para uma platéia internacional, ter convertido quase 3 mil pessoas, que levaram de volta para suas terras o evangelho do Senhor Jesus. "O trabalho missionário do Espírito Santo foi extraordinário", exclamou Brito.

Imprevisível, glorioso e misterioso

"O Deus que vive na Igreja é imprevisível", disse Hermes sobre outra característica do Espírito Santo que foi citada. Ele atentou para o segundo versículo de Atos 2 que se inicia com 'de repente' e termina com 'e encheu toda a casa onde estavam assentados'. O pastor ensinou que a "agenda" do Espírito Santo não é a nossa "agenda" e que, ao contrário do que alguns ensinam, não existe posição sagrada: "Os movimentos do Espírito Santo não podem ser calculados ou controlados, Ele age quando quer e como quer".

"Glorioso" é a terceira característica do Deus que vive na Igreja, segundo o pastor, que observou a parte do mesmo versículo de Atos, que diz: 'veio do céu'. "Não veio do lado, não veio da terra. O Espírito veio do céu, é do céu. Não podemos confundi-lo com uma força. Ele é Deus!", afirmou.

A quarta característica citada foi "misterioso". Hermes comentou o fato de a chegada do Espírito Santo ser comparada em Atos 2 a um 'vento impetuoso'. "O Espírito Santo não é um vento e nem veio em forma de vento, todavia, o som ouvido era semelhante ao do vento", explicou. Segundo o pastor, o Espírito Santo ser também compreendido como vento em outras passagens bíblicas, deve-se ao fato de ambos serem misteriosos, "ninguém sabe de onde vêm, nem para onde vão". "Não podemos ver o Espírito Santo, mas podemos senti-lo", disse ele.

Deus imparcial

A quinta e última característica citada pelo pastor foi: "O Deus que vive na Igreja é imparcial". Hermes observou que o final do segundo versículo de Atos 2 diz que o Espírito Santo encheu toda a casa, mesmo havendo no ambiente mulheres, discriminadas pela sociedade da época. "O Pentecostes rompe com o preconceito social e mostra que o Espírito Santo é para o negro, para o branco, para o rico, para o pobre, para o adulto, para a criança, para o homem, para a mulher, para o idoso, para o jovem, para o letrado e para o analfabeto. O Deus que vive na Igreja é livre de preconceito, não faz acepção de pessoas", enfatizou.

O pastor Hermes Pereira de Brito concluiu o sermão lembrando que a partir do Pentecostes o Espírito Santo nunca mais deixou a Igreja. "Missionário, imprevisível, glorioso, misterioso e imparcial, esse é o Deus que vive em nós. Que possamos orar como Davi: 'não retires de mim o Teu Espírito Santo' (Sl 51:11)", finalizou.
Em entrevista ao Guia-me, o vice-presidente da IAP afirmou ter vivido várias experiências com o Espírito Santo e relatou uma das que mais o marcou: "Deus concedeu a mim uma cura que eu nem sabia que era algo importante e necessário para minha vida. No mesmo momento em que orávamos, e que Deus me curou, o Senhor Jesus abençoou a vida de uma pessoa e fez com que ela visse a Jesus como Filho de Deus, porque Ele havia operado uma cura em minha vida, e eu só soube três ou quatro anos depois. Isso foi fantástico!".

  Via: www.guiame.com.br

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